segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lições de vida

Um dia aprendi
Irene Nousiainen

08/04/2008


Nas idas e vindas desta vida,

sempre crente de que Deus em tudo coloca sua vida,

venho aprendendo muitas coisas.

Neste caminhar até aqui,

dentre outras, aprendi que,

por pior que seja um problema ou uma situação,

o tempo em tudo dá um jeito

seja de que jeito for.

Aprendi que não há como fugir de momentos difíceis,

mas que tenho um grande poder:

o poder de escolher.

E assim, posso escolher a melhor saída para aquele momento.

Aprendi que na vida, nada é eterno,

nem de bom nem de ruim.

Graças a Deus!

Assim, as tempestades passam – e esse é um grande consolo!

Mas também os dias de sol se vão

e o segredo é saber usufruir deles o máximo.

Aprendi que na vida o meio do caminho é a mais sábia escolha.

Quando escolho ir mais à margem

é quando quero conhecer um pouco mais do desconhecido,

crescer com isso.

Mas, sempre com o cuidado comigo mesma

de quem guia o outro com atenção, zelo e bondade.

Aprendi, também, que existem pessoas más, sim.

Infelizmente!

E que com estas não podemos nos relacionar

com a mesma imparcialidade, linguagem e entrega

que dedicamos a quem confiamos,

porque os limites precisam ser claros.

Aprendi que sonhos são importantes:

eles são a bússola de nossas vidas!

Aprendi, também, que família é o alimento primordial

de nossas vidas.

Mas, que nem todas as pessoas sabem disso.

Aprendi que amigos têm que ser poucos mesmo,

porque quanto melhor a qualidade da relação, no cuidado,

atenção e afeto, mais profunda é a amizade.

Aprendi que passado e futuro são muito importantes,

porque eles nos dão cada vez mais a possibilidade

da melhor escolha.

Mas, que o presente é que escreve a nossa história.

Aprendi que sensibilidade é uma qualidade melhor que a racionalidade, porque permite a intuição e uma visão mais

ampliada e profunda da vida.

E que pessoas sensíveis sofrem mais,

porque no mundo ainda prevalece a racionalidade.

Aprendi que o importante na vida é ser humano

com qualidade e participar da grandiosidade da

vida além da esfera do humano.




Porque antes de sermos humanos,

somos seres viventes, compartilhando

com outros seres viventes a

possibilidade de viver.

sábado, 23 de janeiro de 2010

O BOM PROFESSOR

O BOM PROFESSOR


Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.

"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.

Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.

O bom professor motiva e inspira seus alunos

"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.


O bom professor estimula a curiosidade

A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e


consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.

"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.

Leia na íntegra: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-504747.shtml

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Trabalhando gêneros

A arca de Noé

Chovia muito. O plic... plic... das águas não parava.
Em breve, os animais morreriam afogados.
Deus teve pena deles e mandou que o velho Noé os abrigasse em sua grande arca.
O bondoso Noé sorriu e abriu a porta de sua arca para um casal de cada animal da terra:
O galo e a galinha;
O peru e a perua;
O coelho e a coelha;
O macaco e a macaca;
E muitos outros.
Depois de alguns dias a chuva parou. Uma pombinha branca foi ver a terra. Encontrou o sol a secá-la. Então Noé abriu a porta da arca e de lá partiram todos os animais em busca de uma nova morada. Cada animal com seu companheiro:
O bode e a cabra;
O porco e a porca;
o boi e a vaca;
O leão e a leoa;
O cavalo e a égua;
O carneiro e a ovelha;
O cão e a cadela e todos os que tinham subido.

(*Nazir Cardoso)

TEXTO INFORMATIVO

APRENDENDO COM A NATUREZA

Hoje em dia os meteorologistas se utilizam de satélites para prever o tempo. Mas, antigamente, as pessoas procuravam indícios na natureza. Elas olhavam o céu e observavam o comportamento de pássaros, plantas e insetos. Alguns desses sinais eram confiáveis outros não.
Uma das maneiras de saber se ia chover era observar os sapos. Eles aparecem quando fica úmido e isso normalmente acontece antes das chuvas.
As pessoas também costumavam dizer que o nascer do sol avermelhado significava mau tempo, ou seja, chuva.
Em muitas comunidades, afastadas , ainda existe essa tradição de se observar a natureza para prever o tempo.


A exploração da natureza

O ser humano explora a natureza há muito tempo. Mas essa exploração desordenada tem provocado a extinção de espécies animais e vegetais e modificado visivelmente o clima no planeta.
Um dos animais mais afetados pela caça predatória é o jacaré. Várias espécies estão ameaçadas, principalmente por caçadores que utilizam sua pele para fazer bolsas, cintos e sapatos. Além de caçar os animais, o que já é crime, cometem mais um crime ao vender os produtos no mercado clandestino.

LENDAS

A LENDA DO GUARANÁ


Contam que há muito tempo, na tribo dos índios maués, nasceu um menino muito bonito, alegre e admirado por todos.
Jurupari, o gênio do mal, ficou com inveja do menino.
Um dia, enquanto o menino brincava, acabou se afastando dos índios. Encontrou uma árvore, tentou colher uma fruta e foi surpreendido por uma cascavel, que na verdade era Jurupari, que o picou.
O bote foi tão certeiro que o pequeno índio caiu morto no chão.
A notícia se espalhou e a tribo ficou arrasada com a morte do menino.
Inconformado com a notícia, Tupã, o deus do trovão, fez trovejar sobre a aldeia. A mãe do menino, que chorava desesperadamente, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma linda planta que traria muita felicidade à tribo.
Foi assim que dos olhos do pequeno índio nasceu a fruta do guaraná, e com ela os índios fabricavam uma bebida que os tornava mais fortes e valentes.

PRODUÇÃO DE TEXTO

VOCÊ SABE QUAL AIMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES PARA OS SERES HUMANOS?

COMPLETE O TEXTO E AJUDE A CONTAR COMO CHICO BENTO FEZ UM LENHADOR PENSAR NESSE ASSUNTO. FIQUE DE OLHO NOS QUADRINHOS PARA COMPLETAR CORRETAMENTE:

CHICO BENTO EM..........

Chico Bento estava _________________________ embaixo de uma ________________, recostado em seu tronco. Perto dele, chegou um _________________ que parecia estar muito________________________ e carregava um ___________________________ nas mãos. Ele provavelmente tinha _____________________ muitas ____________________ antes de chegar ali!

Chico nem percebeu quando o ____________________ chegou. Um ____________________ forte brilhava no alto do __________ e por isso aquele dia estava muito ________________. O homem _____________para o campo em volta dele e viu que não havia nenhuma ________________________ por perto, somente aquela onde ___________ estava recostado. Ele havia cortado todas as outras! O homem pensou:

- puxa, se eu cortar essa __________________ não terei nenhuma ____________________ para me proteger do _________________! Eu nunca tinha pensado em como as _______________________ podem ser ______________________ para as pessoas!

O homem então tomou uma decisão: jogou seu ___________________ no ____________________________ e resolveu nunca mais ______________ as ________________________.

Depois se ________________________ pertinho do _____________. E os dois ________________________ bem sossegados, aproveitando a gostosa __________________________________.

Aluno ( a ) ______________________________________________________

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

TEXTO PARA 3º ANO

A CASINHA DE NÍCOLAS


Num lindo jardim de flores, morava Nicolas, um caracol que estava descontente por ter um corpo tão incômodo.
_ Por que tenho que levar minha casa por todos os lados? Sou o único que faz isso. As borboletas voam livremente pelo ar, as minhocas se movimentam felizes pela terra, e eu sou tão lento e pesado que só consigo ir daqui para ali bem devagar. Assim, ninguém gosta de me acompanhar nos passeios.
Um dia decidiu abandonar sua carapaça e, num instante, transformou-se numa pequena lesma.
Foi tocar a terra e ficou todo coberto de barro. Como foi difícil limpar seu corpo! Quando conseguiu, começou a sentir uma grande dor nas costas. O sol esquentava com muita força e como Nicolas não estava acostumado a seus raios, ficou cheio de bolhas.
Quase não agüentando de tanta dor, escondeu-se debaixo de uma folha. Mas já estava entardecendo e ele começou a sentir muito frio.
_ Que bobo eu fui, pensava consigo. Agora eu entendo o valor daquela casinha tão segura. Antes eu não sentia frio nem me queimava no sol.
Nicolas precisou pedir ajuda para conseguir encontrar a carapaça. As borboletas procuravam voando e as joaninhas buscaram entre as flores. Por fim, a encontraram em meio a uns cravos. Nicolas, sem pensar duas vezes, correu e enfiou-se dentro dela. Agora, estaria seguro e não teria problemas com o sol e o frio.
Nessa noite, lembrando-se de tudo o que havia ocorrido, deu graças a Deus por ser como era. Quentinho e bem protegido, adormeceu tranqüilamente.

(Schimitz, Ilton L. (tradutor) – A casinha de Nicolas – São Paulo: Paulinas: 1989).

COMUNICANDO

A Carta e o índio
Um fazendeiro incumbiu a um índio, ainda não de todo civilizado que fosse levar dez belas frutas a um amigo. Sobre elas colocou uma carta.
No caminho o índio teve vontade de comer uma das frutas. E não se conteve: comeu-a!
Ao receber o presente, o amigo do fazendeiro disse ao índio:
- Você comeu uma das frutas?
- Eu?
- Sim. Esta faltando uma.
- Como é que o senhor sabe?
- Ora, essa! Pela carta.

O Índio não tinha a menor idéia de como a gente pode registrar as idéias pela escrita, e desse modo transmiti-las aos outros.
Por isso, olhou com admiração a folha de papel que o outro lhe exibia e disse:
- Ah! Isso conta o que a gente faz?... Eu não sabia!
Uma semana depois, o índio foi de novo encarregado de levar um cesto de frutas ao mesmo homem. Levava também uma carta.
No meio do caminho, pousou a cesta no chão e, pegando na carta, disse:
- Deixe estar, bicho mexeriqueiro, contador do que a gente faz! Agora você não há de ver o que vou fazer para contar aos outros!
Dito isto, sentou-se sobre o envelope.Comeu três das frutas e atirou longe as cascas e os caroços.
Então, levantou-se, pôs a carta no lugar e continuou no caminho.
Mas coitado! Mal chega a casa do amigo do fazendeiro, o mesmo lhe pergunta:
- Então... estavam boas as frutas?
– Não sei, não senhor!
- Como, não sabe?... Pois comeu três delas?
Vendo-se apanhado em falta, o índio muito sem jeito, confessou:
- Comi, sim senhor. O Senhor me desculpe... Mas... eu só queria saber como foi que o senhor descobriu...
- E boa! Pela Carta!
- Não pode ser, não senhor ! Esta brincando comigo, porque desta vez eu me sentei em cima dela e ela não viu nada...
O homem sorriu daquela simplicidade, e o índio pôs-se a pensar no caso. Embora não compreendendo tudo perfeitamente começou a perceber que os sinais escritos deviam servir para transmitir um recado.


Viana, Franscisco – adaptação de Altino Martinez,

DESAFIOS PARA O 3º ANO

1- Leia com atenção, calcule e responda:

Pedro é motorista de um ônibus de turismo que tem 36 lugares para passageiros. Ele cobra R$ 8,00 por passeio, de cada passageiro.
De segunda a quinta – feira, transportou 34 passageiros por dia no período da manhã. E nos passeios da tarde não sobraram lugares vazios. N sexta feira, no período da tarde não houve passeios. E na parte da manhã Pedro transportou 26 passageiros.
a) Quantas pessoas Pedro levou para passear na segunda feira?
b) Quantas pessoas Pedro transportou de segunda a quinta-feira?
c) Quantos lugares ficaram desocupados na sexta feira de manhã?
d) Quantas pessoas ele transportou de segunda a sexta feira?
e) Quanto ele arrecadou de passagens?
f) Se ele tiver gastado R$859,95 com combustível, quanto lhe sobrou?

2-Tia Ana comprou uma dúzia e meia de bananas para fazer as seguintes delícias: uma salada de frutas com meia dúzia das bananas; uma torta com a metade das bananas que sobraram; o restante Tiago e Cris vão comer com leite condensado.
a) Quantas bananas foram compradas?
b)Quantas bananas serão usadas na torta?
c)Quantas bananas as crianças comerão com leite condensado?
d)Se uma dúzia das bananas custa R$2,00, quanto Tia Ana gastou?
e) Se ela pagou com uma cédula de R$5,00, quanto restou de troco?

Para refletir......



A HERANÇA DA CRIANÇA
Paulo César Dantas de Oliveira


Vejam o que o homem deixará para nós: uma bola.
Mas a bola está velha, está suja, está murchando, está morrendo.
Ele a fez com concreto e cimento. Sem amor, sem sentimento.
A bola está perdida num espaço sem fim. Sem rumo ou destino.
Teremos que limpa-la, renová-la, revivê-la. Teremos de enche-la de novo. Não com concreto e cimento. Mas com amor e sentimento.
Daremos a ela um novo rumo, um novo destino. A bola será o brinquedo de todas as pessoas: homens e mulheres, velhos e crianças.
Faremos isso ou então a herança deixada por nós será um grande vazio na escuridão.

2010



2010. Uma nova janela se abre diante de nós. Temos a oportunidade de mudar o que é possível e contribuir para a construção de um mundo melhor. Nós educadores temos uma parcela ainda maior de responsabilidade, como mediadores dessas mudanças, como formadores de opinião. Temos a nosso favor o mecanismo mais antigo, mas também o mais eficiente: a palavra. Uma vez proferida, a palavra pode causar efeitos inimagináveis. Façamos de 2010 não apenas mais um ano novo, do qual daqui a doze meses estaremos nos despedindo. Faremos,sim, de 2010 o ano, do qual nos lembraremos como marco inicial de atitudes que deixaram de ser apenas pensadas para serem tomadas. Que ao final desse ano, possamos fazer um balanço positivo, que as vitórias nos façam ter forças para seguir e que as derrotas possam nos unir e nos mostrar novos caminhos. Feliz 2010!